Dez unidades do caminhão Peterbilt desembarcaram no Brasil para serem entregues a colecionadores. As unidades são modelos 389
Por Marcelo Jabulas
A norte-americana Peterbilt sempre dá as caras na Feira Nacional de Transportes (Fenatran), mas nunca oficializou operações por aqui. A marca que faz parte da Paccar, a mesma que é proprietária da holandesa DAF, sempre figura como modelo de exposição.
Mas um grupo de empresários resolveu importar 10 unidades do caminhão, que tem aquela carranca clássica dos gigantes norte-americanos bicudos e cheios de cromados, que fazem sucesso no cinema como “Transformers”, “Falcão: Campeão dos Campeões” e por aí vai.
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As 10 unidades do modelo 389 desembarcaram no Paraná. Eles foram importados de forma independente. São carros que ajudaram na visibilidade das empresas que os compraram, pois na prática, os Peterbilt são menos eficientes.
Isso porque, a legislação brasileira determina um comprimento máximo para caminhões, incluindo o implemento. O 389 tem compartimento de motor destacado, como as antigas Scanias “Jacaré”, e ainda conta com um anexo que funciona como dormitório para o caminhoneiro.
Tudo isso reduz o tamanho máximo do implemento. E, consequentemente, o volume de carga rebocado. E se o tamanho compromete as operações, o preço também está longe de ser o mais competitivo. Por ser importação independente, é incidida alíquota de 35% sobre o preço. Assim, o Optimus Prime deve ter chegado aqui por volta dos R$ 2 milhões.
Motor do Peterbilt 389
O 389 pode ser equipado com motores de diferentes potências, seja Paccar ou Cummins. São carros que entregam entre 500 e 610 cv, e são equipados com transmissões Allison ou Eaton.
Então, se amigo estiver na estrada e cruzar com esse gigante acompanhado de um Camaro amarelo, é bom pegar a câmera e registrar o momento.
