Guerra

Guerra ganha força no segmento de implementos

Empresa gaúcha prevê crescimento de 40% em 2024 após ser incorporado pelo Grupo I

Guerra | Divulgação | Alves Pereira, da Guerra, está confiante na nova fase da empresa

A fabricante de implementos rodoviários, Guerra, está no mercado há mais de 50 anos e quer recuperar participação no mercado. Depois que passou a ser controlada pelo Grupo I. Reidi, a empresa traçou novo planejamento estratégico que prevê expansão internacional e crescimento de 40% em 2024.

A consolidação da fabricação dos produtos sob a consagrada marca Guerra é parte da estratégia de ampliação da presença, visando oportunidades de negócios de médio e longo prazos. Também reflete a confiança no legado e na qualidade reconhecida pelo mercado. Estamos trabalhando todos os dias e preparando o terreno para um futuro ainda mais promissor

Ivo Ilário Riedi Filho, CEO da Guerra Implementos

O diretor executivo comercial da Guerra, Alves Pereira, destaca a referência da marca como sinônimo de tradição e qualidade. “A Guerra é reconhecida nacionalmente, com mais de 50 anos de história de mercado”, afirma o executivo.

Segundo ele, a decisão de consolidar a fabricação de implementos rodoviários sob a marca Guerra vai unificar a administração da produção, otimizar projetos e melhorar o processo de aquisição de componentes, reduzindo custos operacionais. “A mudança vai nos permitir atender à crescente demanda de mercado, encurtar os prazos de entrega e aumentar a produção para crescer também no mercado externo”, explica Alves Pereira.

A Rodofort continuará a atuar na comercialização de pneus de marca própria, mantendo sua presença no mercado de transporte de carga com a qualidade adquirida em mais de 20 anos de operação.

Para crescer cerca de 40% em 2024 e pular de 7 mil pinos produzidos para mais de 10 mil, serão realizados investimentos no Centro Tecnológico em Caxias do Sul (RS) e a ampliação da capacidade de produção em Sumaré (SP). O incremento na produção visa atender à crescente demanda no mercado interno, especialmente para o 4º eixo, e também ao projeto de ampliação da atuação internacional.

Desde 2023, a unidade da Guerra de Caxias do Sul vem recebendo investimentos para modernização de máquinas e equipamentos, com foco na estruturação do novo Centro Tecnológico Guerra, em Caxias do Sul (RS). Este ano, os recursos serão direcionados na na renovação e implementação de novas tecnologias, aquisição de células robotizadas para soldagem, áreas de vigas e suspensão, máquinas de corte laser fibra e automatização do armazém para movimentação de materiais. “São investimentos que vão contribuir para ampliar a competitividade dos produtos Guerra no mercado”, explica o executivo.

No mercado internacional, a Guerra pretende ampliar as exportações em cerca de 25%, passando das 280 unidades, em 2023, para mais de 350 Reboques e Semirreboques este ano.

Redação

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