Fiat reforçará sua linha comercial com a chegada da Strada Working e do Fiorino reestilizado
Por Marcelo Jabulas
A Fiat assumiu a liderança do mercado de automóveis, posição que não sustentava desde 2016, quando foi superada pela General Motors. A liderança da Fiat se deve a diversos fatores como a falta de peças que comprometeu o desempenho do Onix. Soma-se a isso a instabilidade econômica que reduziu a demanda por modelos na base do mercado. Uma fatia que demanda oferta de crédito.
Mas não foi só percalço alheio que elevou a italiana ao topo da tabela de vendas, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O que fez a Fiat voltar ao topo é sua capacidade de atuar num segmento que não tem concorrentes, o de comerciais leves.
O carro mais vendido em março foi a Strada, que já superou o Onix no acumulado do ano. São quase 29 mil licenciamentos este ano. E há muito tempo a picape leve é o principal produto da Fiat. O lançamento da segunda geração em junho passado só fez aumentar as vendas do utilitário, que passou a contar com cabine dupla, quatro portas e cinco lugares.
E mesmo que toda praticidade atraia compradores que buscam combinar caçamba e lotação ampla, sem precisar apostar numa Toro ou numa média, o volume está nas versões com cabine simples (que passou a se chamar Plus). Agora a Fiat se prepara para lançar a versão Working, que eleva sua capacidade para quase 800 quilos.
Para quem vive de transportar sua produção, ter capacidade próxima de uma média pela metade do preço é uma decisão certa. O carro já está pronto e irá substituir de vez a Working de carroceria original.
A picape será equipada com motor Fire EVO 1.4 de 88 cv e 12,5 kgfm, transmissão manual de cinco velocidades, controles de estabilidade e tração, direção hidráulica e ar-condicionado. Trata-se de um pacote magro, mas que atende ao produtor que precisa botar peso na caçamba.
Outro modelo que corre sozinho no mercado é a Fiorino. O furgão tem volumes mais modestos que a Strada. Foram 5.687 unidades emplacadas desde janeiro. Mas perto da Peugeot Partner, sua rival mais próxima, com 127 unidades, a Fiorino voa de vento em popa.
Mesmo assim, não são números que demandem investimentos pesados, mas chegou a hora de o comercial leve passar por uma plástica, não para ficar mais bonita, mas para baratear o custo de produção.
O Fiat Fiorino atual utiliza faróis, capô, grade, para-lamas e para-choque do Uno de 2010. O pequenino já passou por duas atualizações que mudaram ligeiramente a parte frontal. Veja aqui nossa projeção que adianta o visual do modelo comercial.
Acontece que o Uno não tem mais aquele vigor de outrora, assim a Fiat ao invés de encomendar dois tipos diferentes de faróis e para-choques, assim como estampar dois capôs com recortes próprios, ela igualará a parte frontal para ganhar em escala.
Assim como a Strada, ele será oferecido com motor 1.4 de 88 cv, mas também com opção Firefly 1.3 de 109 cv e 14,2 kgfm de torque. Junto com o motor novo, o furgão também ganha direção elétrica, que faz parte do kit de agregados do propulsor.
Sua chegada deve acontecer nos próximos meses, no intervalo entre o lançamento da Toro reestilizada e o SUV derivado do Argo.
Cooperativa de Medianeira adquire 80 veículos e reforça sua política de modernização da frota, alcançando…
Entrega do veículo marca início de um projeto de mobilidade urbana sustentável com 45 unidades…
Veículos modernos irão operar nas rotas de Brasília, interligando a capital federal às cidades de…
Novos modelos trazem economia de combustível, maior vida útil e tecnologias avançadas para o setor…
Novo sistema otimiza o custo operacional, aumenta a vida útil dos componentes e contribui para…
Iniciativa faz parte de estudo da Senatran e busca reduzir emissões de CO2 nas operações…